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Porque os veículos elétricos são para ficar.

Pieter B.J. Ijzerman

Subsídios e beneficios fiscais quase sempre impulsionam as vendas de bens politicamente corretos, desde que o produto tem utilidade. Muitos dos produtos vencem ao longo prazo quando o consumidor e as empresas reconhecem as vantagens. Podemos reconhecer a energia fotovoltaica nesse sentido. Essa já quase não beneficia de subsidios mas a energia gerada simplesmente é mais económica (bem aplicado) do que a eletricidade da rede.


Portanto, quando, politicamente, as vozes se tornam contra o produto beneficiado, pode ser já tarde demais. Não digo que já é o caso mas porque as vendas dos automóveis em geral estão em declínio na Europa, e porque a quota dos VE's está a aumentar, muito graças a vendas de marcas não Europeias, as vozes populistas facilmente se viram contra as VE's. Em Janeiro deste ano as vendas de VEs faziam 15% das vendas de automóveis, na Europa.


Uma das razões que os VEs podem vencer, é seu custo. O maior custo de produção dos VEs é a bateria. E ai a tendência é claramente uma redução constante no custo. Quando fui ver o preço da bateria para o meu carro (Tesla S) pela primeira vez, há 4 anos, custou 22 mil dolares. Há dois anos custou 9 mil. E a tendência é de baixar mais. Assim, não só a manutenção é fator diferencial no custo de uma carro ligeiro, mas em breve o preço de compra também.


Segue um video sobre as considerações na produção de material catodo de baterias, um bocado técnico mas com umas conclusões muito interessantes (a partir de minuto 14:22).






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